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Restituição do Imposto de Renda: quando começa a ser pago?
Muito aguardado pelos contribuintes, a restituição do Imposto de Renda (IRPF) é um tema que envolve apreensão e expectativas, pois representa a possibilidade de recuperar valores pagos a mais ao longo do ano fiscal. Entender como funciona este processo e seus prazos pode ajudar não apenas a maximizar o valor a ser recebido, como evitar surpresas desagradáveis.
Confira o conteúdo a seguir para saber mais sobre este processo e tire proveito de todas as dicas que separamos, elas podem fazer a diferença na sua declaração!
O que é a restituição e como recebê-la?
A restituição do IRPF é o processo em que a Receita Federal reembolsa os valores pagos em excesso durante o ano. Esse processo ocorre devido a deduções da declaração do Imposto de Renda (DIRF), que não são consideradas nas retenções mensais.
Isso resulta em um valor real a ser recolhido que é inferior ao inicialmente retido. Ao final do ano, se o contribuinte pagou mais do que devia, ele receberá a restituição das deduções calculadas. Caso contrário, ele terá de pagar o valor restante do tributo, conforme estipulado pelo sistema da Receita Federal.
A declaração anual do imposto tem duas funções principais: permitir que as autoridades conheçam melhor o patrimônio dos contribuintes, facilitando processos de fiscalização e a aplicação de impostos pelo Governo Federal, além de fazer a devolução das quantias pagas a mais ao longo do ano.
Como receber a restituição do imposto de renda?
Verificar se há um valor para receber da restituição é muito simples: basta acessar a página da Receita Federal para checar a situação. Também é possível verificar se o valor já foi processado e em que etapa do processo está.
Para começar, visite o site, digite seu CPF, a data de nascimento e selecione o ano de exercício. Em seguida, será necessário digitar um código de segurança. Após essa etapa, clique em acessar.
O sistema apresentará todas as informações básicas referentes à sua declaração do IRPF, incluindo dados sobre a restituição. Além disso, você poderá verificar se ela já foi processada ou se ainda está na fila para depósito.
Quem pode receber a restituição do Imposto de Renda?
Ela é destinada a todos os contribuintes que, ao longo do ano, pagaram mais imposto do que o devido, considerando as deduções permitidas. Contribuintes que declararam despesas dedutíveis, como educação e saúde, ou têm dependentes, geralmente têm esse direito, desde que não se reduza o valor total do imposto.
Para o pagamento, há uma ordem de prioridade que atende primeiramente idosos com idade igual ou superior a 80 anos; seguido por 60 anos ou mais; portadores de deficiência e de doenças graves; professores; pessoas que optaram pela declaração pré-preenchida e/ou por receber sua restituição por Pix.
O que fazer se encontrar dificuldades no saque da restituição?
Consulte o extrato para identificar o problema
Acesse o site SouGov.br e faça login para encontrar o Comprovante de Rendimentos (IRPF). Se necessário, faça o download do arquivo para compartilhá-lo com seu contador por email ou aplicativo que preferir. Acesse o tutorial disponibilizado pelo Colabora Gov para mais informações.
Envie uma declaração retificadora
Corrija erros da declaração original como informações incorretas, rendimentos, despesas dedutíveis ou dependentes, sem a necessidade de pagar multas, desde que seja entregue dentro do prazo.
Faça o reagendamento do saque
Se o status da restituição estiver como "Disponível para reagendamento", acesse o site do Banco do Brasil ou entre em contato com a Central de Atendimento do Banco pelos números: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (exclusivo para deficientes auditivos).
Utilize esse serviço caso a restituição tenha sido depositada, mas não sacada no banco dentro de um ano, e os valores tenham retornado à Receita Federal.
Solicitar novo pagamento
Para pedir uma nova restituição de imposto, quando pago indevidamente ou com maior valor, utilize o sistema web ou o programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) depois do processamento da declaração.
Confira seus dados bancários na declaração
Erros no preenchimento de dados bancários, como dígitos incorretos ou dados de terceiros, dificultam o pagamento da restituição do IRPF.
Portanto, muita atenção ao fornecer seus dados para evitar problemas no recebimento. A Receita Federal só realiza depósitos em contas da Rede Arrecadadora de Receitas Federais e de titularidade do contribuinte que fez a declaração.
Consulte sua chave Pix
Para quem escolheu receber a restituição via Pix, é necessário que a chave seja o CPF do titular da declaração, outras opções não serão aceitas. Caso os dados estejam incorretos, é possível corrigi-los pelo Portal e-CAC.
Porém, se mesmo com as informações corretas o depósito não for processado, é necessário contatar a agência bancária para entender o que houve.
Como funciona a restituição do Imposto de Renda?
Após enviar a declaração, o sistema da Receita Federal calcula se houve excesso no pagamento de tributos ao longo do ano. Em caso positivo, o valor é devolvido ao contribuinte por meio de lotes, respeitando a ordem de prioridade já mencionada. Em seguida, o valor é depositado na conta bancária indicada pelo contribuinte na declaração.
Os lotes começam a ser pagos no mesmo dia em que termina o prazo para entrega da declaração. Porém, não é possível saber o lote exato da restituição de cada contribuinte, pois a Receita Federal não fornece essa informação, a menos que você esteja em um dos grupos prioritários.
Como fazer a consulta da restituição do Imposto de Renda?
Para verificar o status diante da Receita Federal, inclusive consultar o valor a ser restituído, basta acessar o Portal e-CAC, clicar em “Restituição e Compensação” e depois “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)” para ver as declarações dos últimos cinco anos.
Também é possível consultar a restituição do IRPF através de um sistema disponibilizado pela Receita Federal. Através dele, você pode verificar a situação do CPF, emitir seu comprovante de inscrição e regularização cadastral, além de informações adicionais sobre a declaração do Imposto de Renda (DIRF).
Você também pode simular pagamentos mensais ou anuais do imposto, acessar a página “Perguntão IRPF” para dúvidas frequentes, verificar débitos, preencher e entregar sua DIRF.
É preciso declarar o seguro residencial no IRPF?
Em geral, os prêmios pagos por um seguro residencial não são dedutíveis no imposto, portanto, não precisam ser declarados. Ou seja, o valor que você paga mensalmente ou anualmente para manter o seguro do seu imóvel não entra na sua declaração.
No entanto, existem algumas exceções e situações específicas:
- Indenizações por sinistro: se você receber alguma indenização do seguro residencial, esse valor deve ser declarado como rendimento na sua DIRF.
- Previdência privada VGBL: se você possui um seguro de vida que também funciona como um plano de previdência privada do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), os valores pagos nesse plano devem ser declarados no seu imposto de renda.
A necessidade de declarar indenizações deve-se pela blindagem patrimonial, já que o seguro busca repor perdas, não sendo tratado como investimento. No entanto, apólices resgatáveis, que devolvem valores pagos com acréscimos, são consideradas aumento patrimonial e estão sujeitas à tributação do IR.
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